terça-feira, 18 de junho de 2024

Atlântida

Olá, amigos! Coisas do Quico. O Quico conheceu este atlante que se diz Mitonde e começou assim.

«Eu sou o Mitonde!

Para os que me conhecem, continuo a ser o Mitonde, para os que não me conhecem, eu vou dizer-vos quem sou.

Como Ignatius L. Donnelly's viu a Atlântida no seu livro, Atlantis: the Antediluvian World


Eu sou um atlante, amigo do Ventor! Amigo do Ventor, há milénios! E fui, sou ainda, amigo do Quico, o gato do Ventor, um gato que sabia tudo ou quase.

Nos velhos tempos que o Ventor fazia as suas sortidas pelo nosso Planeta Azul, encontrávamo-nos na Atlântida. Eu era ferreiro, na bela cidade dos ciclos e dos quadriláteros.

Um dia, o Ventor acompanhado pelo seu belo cavalo branco, o nosso amigo Antar, saltou do cavalo, prendeu-o numa ferradura colocada para o efeito, no lado direito da porta e ficou lá no centro da entrada a ver-me maltratar o ferro que iria dar ferraduras. Assim já ficam a saber que a minha especialidade era malhar no ferro|

Eu fazia tudo para manter os belos cavalos da Atlântida bem ferrados e, quando se tratava do nosso belo Antar, esmerava-me!


 

Nós, na Atlântida, o povo da Atlântida, éramos um povo feliz. Haviam muitas tascas, onde comíamos, jogávamos e contávamos histórias uns aos outros.

Um dia, depois de ter o Antar ferrado e de almoçarmos, numa dessas tascas de madeira, as tascas do povo, despedimo-nos, até uma próxima. Porém o Ventor não voltou tão depressa!

Alguns anos depois, apareceu o Ventor e, ao encarar com a bela Atlântida, ficou muito triste.

As tascas onde o Ventor comia, a minha serralharia, os palácios reais, tudo estava destruído. Foi uma tormenta para todos os atlantes e, também para o Ventor. Tudo estava arrasado! Houve gente, atlantes, que conseguiram entrar nos navios e espalharam-se pelo Planeta Azul, em todas as direcções. Foram-se instalando por onde puderam.


 A Atlântida foi submergindo

Tal como os gregos, os troianos e, muitos outros povos que o mundo foi conhecendo, os atlantes também tinham várias colónias. Elas situavam-se  em vários pontos do planeta e receberam os atlantes que conseguiram resistir à destruição. Os atlantes que conseguiram partir foram recebidos em muitos desses locais como irmãos. A Atlântida tinha colónias subaquáticas que julgo terem sido todas destruídas. Tal como uma catástrofe que surgisse hoje, os meios de comunicação também desapareceram e a informação era escassa ou mesmo nula.



 Hercules, o homem que caminhou pelo estreito de Gibraltar

Para já, e esse era um problema do Quico, que não percebeu bem as coisas que o Ventor contava dos atlantes, tenho de vos dizer o seguinte: não olhem para os atlantes como um povo que nasceu, viveu e morreu. Todos nós, todos vós, somos atlantes! As cidades antigas que pululam por aí, escondidas sob a terra ou sob o mar e outras como Atenas, Esparta, Tróia e povos como os Egípcios, Sumérios, Incas, Aztecas, etç., são Atlantes! O Fulcro central da Atlântida, sumiu do mapa, desapareceu, submergiu mas, os atlantes continuam por aí! Hoje algumas das nossas cidades estão submersas, desde então, outras foram submergindo, lentamente.

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As novas colunas de Hércules no Estreito de Gibraltar

Outras cidades como Tróia (apenas, por exemplo), e tantas outras, quase atingiram o esplendor da Atântida, foram os milénios, os séculos, as catástrofes naturais, as guerras que as foram eliminando, total ou parcialmente.

Esqueçam a confusão de informações que atropelam a actual humanidade. Esqueçam os timings que os especialistas, à deriva, vos dão, quanto à existência do homem neste Planeta Azul. É uma confusão de guerras, de catástrofes, ... esqueçam! A humanidade anda por aqui há muitos mas mesmo muitos milhares de anos. Eu ainda tentei ter acesso aos velhos computadores da Atlântida, situados numa das colónias subaquáticas, mas não consegui. Tudo que era essencial, acabou! As novas civilizações que foram aparecendo ficaram muito limitadas e, só com o tempo, muito tempo, foram adquirindo um progresso que nada tinha a ver com o meu povo e progrediam, ano após ano mas, por guerras incríveis, foram-se destruindo permanentemente ... o meu espírito só está aqui porque o Ventor e o Quico me pediram!

Continuarei por aqui»!

O Quico pediu ao Mitonde para lhe falar da Atlântida e ele falou para o Quico e para o mundo. Eu, o vosso amigo Pilantras uso os rascunhos do Quico e coloco aqui na Grande Caminhada.

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Caminhadas do Ventor, por Trilhos de Sonhos e de Ralidades, cujas histórias contou ao Quico e o Quico contou-as, para vós, brincando. Foi sob o Tecto do seu amigo Apolo que aprendeu a conhecer os seus amigos, ... como o deus nórdico Freyr e o seu javali Gullinbursti, entre outos

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